O Projeto excursão das artes tem como meta divulgar novos valores artísticos , e por meio de telas apresentar a historia do agreste Pernambucano , quando este era formado por três estados , Alagoas , Paraíba , e Pernambuco . Em 1817 Pernambuco Proclamou sua independência por 74 dias do Brasil.
A nossa primeira independência
Há 199 anos, em 6 de maio de 1817, pernambucanos formaram o primeiro governo livre brasileiro
Quando chegou ao quartel do Regimento de Artilharia, no bairro de Santo Antônio, por volta das 13h de 6 de março de 1817, o brigadeiro português Manoel Barbosa não poderia imaginar que logo estaria morto. E, menos ainda, que o seu passamento daria início a um movimento político capaz de influenciar os rumos das histórias de Portugal e do Brasil.
Pela manhã, Barbosa recebera do governador Caetano Pinto Montenegro a incumbência de prender alguns oficiais brasileiros da Artilharia, sob seu comando, acusados de conspirar pela independência do país. Já o brigadeiro Moscoso, comandante do Regimento de Infantaria, sediado em Olinda, deteria os seus subversivos, enquanto o marechal José Roberto Pereira faria os mesmo com os líderes civis da pretensa intentona. Os outros dois cumpriram as suas tarefas sem dificuldades. Só Barbosa deu azar. Em grande parte, por culpa dele mesmo.
O fato é que o brigadeiro se achava muito valente. Moscoso, por exemplo, mandou seus oficiais se apresentarem no Forte do Brum, sem lhes dizer o motivo. E, lá chegando, eles foram detidos. Barbosa, não. Ele quis prender os acusados na frente da tropa, para mostrar quem era o galo que cantava naquele terreiro. Aí, lascou-se. O capitão José de Barros Lima, apelidado de “Leão Coroado”, por ser muito valente e careca no topo da cabeça, porém com longos cabelos nos lados, parecendo uma juba, não acatou a ordem de prisão. Em vez disso, sacou espada e varou, de um lado para o outro, a barriga de Barbosa. E a revolução, planejada secretamente pelos maçons para rebentar daí a um mês, na Semana Santa, simultaneamente em Pernambuco, no Rio de Janeiro e na Bahia, nasceu de forma prematura no Recife.
Do quartel da Artilharia, o movimento ganhou as ruas de Santo Antônio, habitado pelos recifenses pobres e remediados (os ricos preferiam a Boa Vista). E invadiu o antigo bairro do Recife, onde ficava o porto e vivia a grande colônia portuguesa.
No dia seguinte, o governador, que se asilara no Forte do Brum, capitulou. E os pernambucanos, reunidos no velho prédio do Erário, que fica onde é hoje o Palácio do Campo das Princesas, formaram o primeiro governo do povo brasileiro livre.
Democracia dos maracatus
Do novo governo, que era colegiado e provisório — funcionaria até que houvesse eleições livres, também pela primeira vez, no país –, fazia parte o comerciante Domingos Martins, o padre João Ribeiro, o senhor de engenho Manoel Correia de Araújo, o advogado José Luiz Mendonça e o capitão Domingos Teotônio Jorge. Já o trabalho administrativo ficou a cargo de três religiosos: Padre Miguelinho, Frei Caneca e Vigário Tenório.
Então, o povo começou a festejar. Os maracatus, ou “batuques de negros”, que estavam proibidos, foram liberados. E motivos para comemoração não faltaram, nos dias seguintes. O governo revolucionário foi logo extinguindo as distinções sociais. Todos passaram a se tratar de “vós” e “patriota”, equivalentes, hoje, a “você” e “companheiro”. Também comprou alimentos em grosso para revender, assim evitando a especulação dos comerciantes portugueses, dentre estes o Capitão -mor Antonio dos Santos Coelho que era o homem mais rico de Pernambuco, monopolizavam o comércio; reduziu impostos; e criou a primeira polícia nacional, que garantiu, de fato, a segurança pública, por algum tempo.
Então, o povo começou a festejar. Os maracatus, ou “batuques de negros”, que estavam proibidos, foram liberados. E motivos para comemoração não faltaram, nos dias seguintes. O governo revolucionário foi logo extinguindo as distinções sociais. Todos passaram a se tratar de “vós” e “patriota”, equivalentes, hoje, a “você” e “companheiro”. Também comprou alimentos em grosso para revender, assim evitando a especulação dos comerciantes portugueses, dentre estes o Capitão -mor Antonio dos Santos Coelho que era o homem mais rico de Pernambuco, monopolizavam o comércio; reduziu impostos; e criou a primeira polícia nacional, que garantiu, de fato, a segurança pública, por algum tempo.
O casamento do governador Domingos José Martins com a jovem Maria Teodora, cujo namoro era proibido há quatro anos, porque ele era brasileiro e ela filha de um português muito rico, foi uma tremenda festança. E a bênção da bandeira — a
zul e branca, com um sol, um arco-íris e três estrelas, representando, além de Pernambuco, a Paraíba e o Rio Grande do Norte, que também haviam se rebelado — foi outra. Mas toda essa alegria durou pouco.
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Já no dia 11 de abril uma esquadrilha portuguesa bloqueou o Porto do Recife, e a fome começou a acirrar os ânimos contrários, pois em Pernambuco só se plantava cana e algodão.É uma honra falar da historia pernambucana e Alagoana , como também a Paraibana no projeto Excursão das artes. mais uma vês sou muito a Gemeson Espíndola Xucuru por ter cedido seu acervo de fotos.
Meus efusivos parabéns MAXUELL pelo belo trabalho que está realisando.uma magnifica iniciativa em beneficio da nossa cultura é nossa Arte.Grande abraço.
ResponderExcluirMuito obrigado Marcelo Marroquim sou apaixonado por arte,cultura, história, e amo filosofia e física quântica e este estudo repassarei para minhas telas, e por meio de vídeo. É uma honra de você seguindo o meu blog e me sentirei grato quando o amigo publicar seus conhecimentos. Muita paz
ExcluirPara você e sua família.