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quinta-feira, 4 de julho de 2019
terça-feira, 25 de junho de 2019
Artista : Maxuel Rodrigues
Técnica : Desenho com lápis aquarelavel em papel canson.
2- Projeto para tela Retrato do Infante D.Henrique Rei de Portugal.
Artista : Maxuel Rodrigues
Técnica: lápis pastel em papel canson.
Após a prisão de Jacques de Molay. D.Deniz Rei que já tinha interesse no Grão mestrado da Ordem Templaria . Enviou ao castelo do Chinon e posteriormente , a catedral de Notry Dame , onde o papa Clement construiu selas para nos manter presos. D. Deniz enviou alguns irmãos , para que eu Jacques de molay , Pode-se transmitir-lhes todos os ritos e , os segredos, documentos, e territórios templários.Com a esperança de que eu pode-se tornar-me, grão- mestre da Ordem de Cristo , que seria a nova Ordem que receberia todos os templários aceitei de bom grado. Mas não deu certo pois Felipe o Belo so me manteve vivo ate o dia que viu que não arrancaria nada de mim. Em 15 de Março de 1319 apor muita negociação com a igreja Católica , e após pagar uma soma volumosa ao Papa João XXII. Dom Deniz consegue a nova autorização para a ordem Templaria voltar a trabalhar legalmente sobre nova razão social. Chamaria, Ordem de Cristo, ou , Ordo Militiae Jesu Christo. Tendo como primeiro grão mestre Gil Martins 1319 a 13 de Novembro de 1321.
Mestres da Ordem de Cristo
№ | Mestres da Ordem de Cristo (Nascimento–Morte) | Retrato | Eleito | Tempo em funções | Notas | |
---|---|---|---|---|---|---|
Mestres com sede da ordem em Castro Marim (1319–1356) | ||||||
1 | Gil Martins (–1321) | (1319) | (13 de novembro de 1321) | Primeiro mestre da ordem | ||
2 | João Lourenço (–) | (1321) | (1327) | Segundo mestre da ordem | ||
3 | Martim Gonçalves Leitão (–) | (1327) | (1335) | |||
4 | Estêvão Gonçalves Leitão (–) | (1335) | (1344) | 4º mestre da ordem | ||
5 | Rodrigo Anes (–) | (1344) | (1356) | 5º mestre da ordem | ||
Mestres com sede da ordem em Tomar (1356–????) | ||||||
6 | Nuno Rodrigues Freire de Andrade (–) | (1356) | (1372) | 6º mestre da ordem | ||
7 | Lopo Dias de Sousa (1359–1417) | (1373) | (1417) | 7º e último Mestre religioso, canónico, da Ordem de Cristo. |
- D. Gil Martins (1319–?)
- D. João Lourenço (?–?)
- D. Martim Gonçalves Leitão (?–?)
- D. Estevão Gonçalves Leitão (?–?)
- D. Rodrigo Anes (?–?)
- D. Nuno Rodrigues Freire de Andrade (?–1373)
- D. Lopo Dias de Sousa (1373–1417) (último Mestre religioso e canónico)
- D. Nuno Rodrigues (1417–1420)
- Infante D. Henrique (25 de Maio de 1420 – 13 de Novembro de 1460)
- Infante D. Fernando, Duque de Viseu (11 de Novembro de 1461 - 18 de Setembro de 1470)
- D. João, 3.º Duque de Viseu, 3.º Senhor da Covilhã, 2.º Duque de Beja e 2.º Senhor de Moura (1460–1472)
- D. Afonso V (1472 – 28 de Agosto de 1481)
- D. Diogo, 4º Duque de Viseu, 3º Duque de Beja (1481 - 1484)
- D. Manuel I (1484 - 13 de Dezembro de 1521, 5º Duque de Viseu, 4º Duque de Beja e Rei de Portugal a partir de 1495)
Património sob tutela da Ordem
- Castelo de Almourol
- Castelo de Folgosinho
- Castelo de Nisa
- Castelo de Montalvão
- Castelo de Mogadouro
- Castelo de Penas Róias
- Castelo de Penha Garcia
- Castelo de Pombal
- Castelo de Rosmaninhal
- Castelo de Segura
- Castelo de Soure
- Castelo de Tomar
- Castelo do Zêzere
- Convento de Cristo
- Torre de São Vicente de Belém
Henrique | |
---|---|
Casa | Avis |
Nascimento | 4 de março de 1394 |
Porto, Reino de Portugal | |
Morte | 13 de novembro de 1460 (66 anos) |
Sagres (Vila do Bispo), Reino de Portugal | |
Enterro | Mosteiro da Batalha |
Pai | João I de Portugal |
Mãe | Filipa de Lencastre |
Religião | Catolicismo romano |
Foi batizado alguns dias depois do seu nascimento, tendo sido o seu padrinho o bispo de Viseu. Os seus pais deram-lhe o nome Henrique possivelmente em honra do seu tio materno, o duque Henrique de Lencastre (futuro Henrique IV de Inglaterra).
Pouco se sabe sobre a vida do infante até aos seus catorze anos. Tanto ele como os seus irmãos (a chamada Ínclita geração) tiveram como aio um cavaleiro da Ordem de Avis.
Em 1414, convenceu seu pai a montar a campanha para a conquista de Ceuta, na costa norte-africana junto ao estreito de Gibraltar. A cidade foi conquistada em Agosto de 1415[2], assegurando ao reino de Portugal o controlo das rotas marítimas de comércio entre o Atlântico e o Levante. Na ocasião foi armado cavaleiro e recebeu os títulos de Senhor da Covilhã e duque de Viseu.
A 18 de fevereiro de 1416, foi encarregado do governo de Ceuta. Cabia-lhe organizar, no reino, a manutenção daquela praça-forte em Marrocos.
Em 1418, regressou a Ceuta na companhia de D. João, seu irmão mais novo. Os infantes comandavam uma expedição de socorro à cidade, que sofreu nesse ano o primeiro grande cerco, imposto conjuntamente pelas forças dos reis de Fez e de Granada. O cerco foi levantado, e D. Henrique tentou de imediato atacar Gibraltar, mas o mau tempo impediu-o de desembarcar: manifestava-se assim uma vez mais a temeridade e fervor antimuçulmano do Infante. Ao regressar a Ceuta recebeu ordens de seu pai para não prosseguir tal empreendimento, pelo que retornou para o reino nos primeiros meses de 1419. Aprestou por esta época uma armada de corso, que atuava no estreito de Gibraltar a partir de Ceuta. Dispunha assim de mais uma fonte de rendimentos e, desse modo, muitos dos seus homens habituaram-se à vida no mar. Mais tarde, alguns deles seriam utilizados nas viagens dos Descobrimentos.
Entre 1419 e 1420 alguns dos seus escudeiros, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, desembarcaram nas ilhas do arquipélago da Madeira, que já eram conhecidas por navegadores portugueses desde o século anterior. As ilhas revelaram-se de grande importância, vindo a produzir grandes quantidades de cereais, minimizando a escassez que afligia Portugal. O arquipélago foi doado a D. Henrique por Duarte I de Portugal, sucessor de D. João I, em 1433.
Em 25 de maio de 1420, D. Henrique foi nomeado Governador da Ordem de Cristo (titular em Portugal do património da Ordem dos Templários), cargo que deteve até ao fim da vida. No que concerne ao seu interesse na exploração do oceano Atlântico, o cargo e os recursos da ordem foram decisivos ao longo da década de 1440.
Em 1427, os seus navegadores descobriram as primeiras ilhas dos Açores (possivelmente Gonçalo Velho). Também estas ilhas desabitadas foram depois povoadas pelos portugueses.
Até à época do Infante D. Henrique, o cabo Bojador era para os europeus o ponto conhecido mais meridional na costa de África. Gil Eanes, que comandou uma das expedições, foi o primeiro a ultrapassá-lo (1434), eliminando os medos então vigentes quanto ao desconhecido que para lá do cabo se encontraria.
Aquando da morte de D. João I, o seu filho mais velho (e irmão de D. Henrique), D. Duarte subiu ao trono, e entregou a este um quinto de todos os proveitos comerciais com as zonas descobertas bem como o direito de explorar além do cabo Bojador.
O reinado de D. Duarte durou apenas cinco anos, após o qual, D. Henrique apoiou o seu irmão D. Pedro na regência, durante a menoridade do sobrinho D. Afonso V, recebendo em troca a confirmação do seu privilégio. Procedeu também, durante a regência, ao povoamento dos Açores.
Com um novo tipo de embarcação, a caravela, as expedições adquiriram um grande impulso. O cabo Branco foi atingido em 1441 por Nuno Tristão e Antão Gonçalves. A Baía de Arguim em 1443, com consequente construção de uma feitoria em 1448.
Dinis Dias chegou ao rio Senegal e dobrou o Cabo Verde em 1444. A Guiné foi visitada. Assim, os limites a sul do grande deserto do Saara foram ultrapassados. A partir daí, D. Henrique cumpriu um dos seus objectivos: desviar as rotas do comércio do Saara e aceder às riquezas na África Meridional. Em 1452 a chegada de ouro era em suficiente quantidade para que se cunhassem os primeiros cruzados nesse metal.
Entre 1444 e 1446, cerca de quarenta embarcações partiram de Lagos. Na década de 1450 descobriu-se o arquipélago de Cabo Verde. Data dessa época a encomenda de um mapa-múndi do Velho Mundo a Fra Mauro, um monge veneziano.
Em 1460, a costa estava já explorada até ao que é hoje a Serra Leoa.
Entretanto, D. Henrique estava também ocupado com assuntos internos do Reino. Julga-se ter patrocinado a criação, na Universidade de Coimbra, de uma cátedra de astronomia e filosofia.
Foi também um dos principais organizadores da conquista de Tânger em 1437, que se revelou um grande fracasso, já que o seu irmão mais novo, D. Fernando (o Infante Santo) ficou refém em Marrocos, até à sua morte em 1443, como garantia da devolução de Ceuta que nunca veio a acontecer. A sua reputação militar sofreu um revés e os seus últimos anos de vida foram dedicados à política e à exploração.
O Infante morreu solteiro, sem alguma vez ter tido mulher ou filhos. Deixou como seu principal herdeiro o seu sobrinho (e filho adoptivo), em bens, cargos e títulos, o segundo filho de seu irmão o rei D. Duarte já falecido, o Infante D. Fernando, duque de Beja, e que a partir dessa altura passa a ser Duque de Viseu tal como ele e a dirigir os Descobrimentos portugueses para o Reino de Portugal tal como o seu tio.
sexta-feira, 21 de junho de 2019
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